Sair do aluguel e comprar uma casa própria é o sonho de muitos brasileiros. E esse talvez seja o seu objetivo também.
Realizar esse desejo, no entanto, pode parecer impossível por se tratar de um valor alto. O que na verdade não precisa ser um impedimento, pois existem diversas formas de conseguir dar esse passo.
Foi pensando nisso que preparamos esse texto. Aqui iremos te explicar como se planejar para comprar a sua casa e as alternativas para realizar esse sonho. Acompanhe o texto para mais informações.
Antes de pensar em investir, você precisa compreender a sua situação financeira. Isso é importante porque imóveis possuem um valor alto, no qual serão necessários alguns anos para quitar esse investimento.
Sendo assim, faça uma análise do seu orçamento atual para se planejar. Para garantir a sua casa própria você deve enxergar seus ganhos e despesas de maneira clara, o ideal é montar uma planilha de controle.
Com essa visualização, você conseguirá definir as contas fixas e o que está sendo gasto sem necessidade, por exemplo. Além disso, pense no que você quer para o futuro, pois, a compra precisa fazer sentido a longo prazo.
Neste caso, é importante considerar a segurança e o conforto, o que esbarra na quantidade de cômodos, itens de lazer e muito mais.
Depois de estudar sua situação financeira e pensar no perfil do imóvel que deseja comprar, vem o próximo passo. Aqui estamos falando da aquisição da casa própria de fato, onde entram as opções para investir.
Esse processo pode ser feito de duas maneiras: à vista ou através do financiamento.
Como já mencionado, um imóvel tem valor elevado, por isso o mais comum é a segunda alternativa, visto que mesmo com planejamento é difícil o pagamento à vista.
O financiamento para casa própria possui um prazo mais longo. Além disso, o dinheiro é liberado após a assinatura do contrato, permitindo que a aquisição seja imediata também.
Normalmente, é a primeira alternativa para a compra por ter regras mais flexíveis. Mas isso é alinhado com o banco que irá fornecer o financiamento.
Essa opção pede sempre uma entrada, conforme o valor do imóvel e a renda apresentada, por isso, existe uma grande vantagem na aquisição na planta, pois este valor de entrada é parcelado durante todo o período de obra, se tornando bem simples, desta forma, a aquisição do imóvel.
E o tempo depende da idade de quem está comprando e o formato de pagamento escolhido.
A seguir, iremos falar sobre as modalidades de financiamento, confira.
Ofertado pelo mercado brasileiro de imóveis, o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) utiliza como base os fundos de contas poupanças na compra ou na construção de residências próprias.
Além disso, o programa permite também o uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) no financiamento, e para isso, é necessário ter 10% do valor total do imóvel como saldo nesta conta.
Com ele é possível financiar até 80% do valor total da sua casa própria, incluindo as despesas assessoriais. Neste programa para financiar, não pode haver outro financiamento imobiliário em aberto.
O Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) é um projeto utilizado para imóveis que não se enquadram no perfil do SFH, com o valor mais elevado. Desta forma, é comum ser utilizado por investidores do setor imobiliário
É possível garantir o investimento sem grandes burocracias, com facilidades para negociar as taxas de juros junto com os bancos. Mas, neste caso, não se utiliza o FGTS.
O Plano Casa Verde e Amarela tem como objetivo facilitar o acesso à moradia de pessoas com baixa renda, para combater o déficit habitacional do país.
Atualmente, o programa passou por mudanças e é dividido em 4 faixas de financiamentos e conforme a renda de quem vai financiar, altera os benefícios.
Os cidadãos devem ter uma renda familiar de até R$ 7mil e não podem ter outro imóvel em seu nome.
Esses são os tipos de financiamentos mais populares no Brasil que você pode utilizar para comprar sua casa própria.
Agora que você já escolheu o seu financiamento, chegou a hora de falar sobre a amortização. Esse é o processo de pagamento para quitar seu empréstimo, e em geral, vem embutido nas parcelas do seu débito.
Quando você paga uma parcela gradualmente, o saldo está sendo amortizado, sendo necessário considerar também as taxas e juros que fazem parte do débito. O processo pode variar de acordo com a instituição que financiou o imóvel. Conheça os tipos de amortização:
Para compra da sua casa própria você pode optar também pela Tabela Price para a amortização.
Nele, as parcelas do financiamento são fixas, e atualmente, variam conforme a inflação, os juros decrescentes e a amortização é crescente.
Nas primeiras parcelas a maior parte dos pagamentos serão os juros. Conforme o pagamento, os juros vão diminuindo a cada mês.
No Sistema de Amortizações Constantes (SAC), como o nome já indica, as amortizações são fixas e o que muda são os juros, que são calculados sobre o valor devedor. Isso garante a diminuição das parcelas e do valor ao decorrer do financiamento.
Na tabela Sacre, o cálculo de parcelas de um débito é realizado de forma crescente até determinado momento, daí em diante, elas começam a diminuir e cai os juros também. E a amortização é realizada conforme o pagamento das parcelas do financiamento.